Departamento este que pertencia à antiga concessionária de iluminação pública e transporte da cidade: “The São Paulo Tramway Light and Power Co. Limited”. Mas foi em meados dos anos 50 que as atividades profissionais de relações públicas se intensificaram. As grandes empresas passaram a exigir, em setores antigamente “sociais”, competência e técnica, afastando os trabalhadores improvisados do contato com o público e órgãos de imprensa. Associações da classe, como a ABRP, e cursos livres para a preparação de especialistas surgiram em seguida. No final da década de 40, estudos mais sérios sobre as relações públicas passaram a ser desenvolvidos no Instituto de Administração da Universidade de São Paulo e na Fundação Getulio Vargas, no Rio de Janeiro.
Seminários sobre o tema começaram a ser organizado na USP no ano de 1948, para os alunos de Ciência da Administração.
Um ano mais tarde, O instituto de Administração da USP publicou o trabalho “O Serviço de relações públicas com o público no comércio e na indústria”, de autoria da pesquisadora e auxiliar de ensino de cadeira de Administração, May Nunes de Souza. O trabalho alcançou tamanha repercussão que um seminário, no auditório de “A Gazeta”, foi organizado, podendo participar dele qualquer pessoa interessada. Em 1955, foi introduzida a disciplina de Relações Públicas na Escola Superior de Administração de Negócios, embora muitas pessoas não acreditassem nessa disciplina.
No final dos anos 60, aprecem as Faculdades de Comunicação Social, com especialização em Relações Públicas, dispostas a formarem profissionais capacitados nessa área de relacionamento pessoas.
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